1.
Introdução
Os
primeiros mamíferos eram provavelmente pequenos insectívoros de hábitos
nocturnos. O seu aparecimento coincidiu com a expansão das angiospérmicas e dos
insectos polinizadores que possivelmente predavam durante os seus períodos de inactividade
(nocturna).
A
actividade nocturna exigiu o desenvolvimento da diversas adaptações entre as
quais a regulação da temperatura interna corporal (endotermia) que permitiu o
desenvolvimento de actividades numa situação de temperaturas menores.
A
endotermia implica por sí só um vasto conjunto de adaptações fisiológicas e
anatómicas, comoseja a presença de pele no tegumento e a existência de um
diafragma que possibilita aumentar a eficácia das trocas respiratórias a
aumentar o metabolismo.
A
pele é quase que inteiramente à prova de água, fornecendo uma eficiente e bem
regulada barreira térmica, e participando na dissipação de água e nas funções
termorreguladoras do corpo
(TREAGEAR, 1966).
Segundo
JACOB (1981) afirma que, a pele do adulto recobre em média mais de 7.500cm³ de
área de superfície, pesa aproximadamente 3 quilogramas (quase duas vezes o peso
do fígado ou do cérebro) e recebe cerca de 1/3 de toda a circulação sanguínea
do corpo. Ela é elástica, áspera e, sob condições comuns, auto-regeneradora.
No
presente trabalho abordar-se-á assuntos relacionados com as Características
evolutivas do tegumento comum e os seus anexos, sendo assim, temos que o mesmo
foi elaborado para o alcance dos seguintes objectivos:
1.1.Objectivos
1.1.1.
Objectivo
Geral
Ø Fazer
uma abordagem sobre as características do tegumento comum nos animais e seus
anexos;
1.1.2.
Objectivos
Específicos
Ø Descrever
as características do tegumento nos animais invertebrados e vertebrados;
Ø Explicar
as funções do tegumento nos vertebrados;
Ø Estabelecer
diferenças do tegumento em animais domésticos;
Ø Descrever
características morfológicas da pele humana;
Ø Distinguir
as camadas epidérmicas e dérmicas da pele;
Ø Descrever
aspectos importantes das camadas da epiderme;
Ø Explicar
as funções dos melanócitos da epiderme;
Ø Descrever
os anexos da pele: pêlos, glândulas sebáceas e sudoríparas;
Ø Descrever
o crescimento do pêlo;
Ø Mencionar
as funções da pele;
Ø Descrever
algumas doenças mais comuns da pele;
1.2.Metodologia
Trata-se
de um trabalho em grupo em que na composição deste recorreu-se à várias
bibliografias recomendadas pelo docente, não só, como também dizer que houveram
várias contribuições de ideias e criatividade de modo a encontrar outras bases
sustentáveis dos conteúdos acima citados.
Usou-se
também manuais das cadeiras anteriores, a fim de resolver outra questão que tem
a ver com o tema.
2.
Características
Evolutivas do Tegumento comum e seus Anexos
2.1.Conceito de tegumento
O
tegumento comum constitui o manto contínuo que envolve todo o organismo
protegendo-o e adaptando ao meio ambiente. Esse invólucro somente é
interrompido ao nível dos orifícios naturais (Narina, Boca, Olho, Orelha, Ânus,
Vagina e Pénis) onde se prolonga pela respetiva mucosa.
Sob
o ponto de vista anatómico o tegumento comum é formado por dois planos mais
superficiais chamados cútis ou pele, é o mais profundo tela
subcutânea. Dependentes da cútis encontramos uma série de estruturas chamadas Anexos Cutâneos que são os Pelos, as
unhas e as glândulas sebáceas e sudoríparas ceruminosas vestibulares nasais,
axilares culminais e mamas.
2.2.Tegumento nos animais
invertebrados
2.2.1.
Poríferos
São
considerados parazoas: animais fora do padrão normal, sem órgãos, boca ou anus.
Não possuem tecidos verdadeiros, as células formam um aglomerado trabalhado de
forma integrada.
O
corpo dos poríferos apresenta um revestimento externo de células achatadas – a
epiderme – um revestimento interno com células flageladas e providas de gola ou
colarinho, chamadas coanócitos, e uma camada intermediária na qual se encontram
células móveis que se deslocam intensamente por meio de pseudópodes. (vide
figura 1.)
Figura
1. Esponjas
Fonte:
AMABIS & MARTHOS, 1990
2.2.2.
Celenterados
Segundo
AMABIS & MARTHOS, 1990 afirma
que o corpo dos celenterados apresenta uma simetria radial a volta de um eixo
oral-laboral, sem cabeça nem segmentação, também o corpo destes possui duas
capas de células, uma epiderme externa e uma gastroderme, com pouca ou muita
mesogleia entre elas, nemetocistos numa das duas capas ou em ambas. (vide
figura 2.)
Figura
2. Medusa
Fonte:
AMABIS & MARTHOS, 1990
2.2.3.
Platelmintes
Os
platelmintes apresentam uma simetria bilateral com três folhetos embrionários,
o corpo é geralmente achatado dorsoventralmente, sem verdadeira
segmentação.(vide figura 3). A sua epiderme é leve e ciliada (tubelários) ou
coberta por uma cutícula e com ventosas, ganchos externos ou ambos para
aderir-se ao hóspede (trematodos, monogénicos e cestodos). AMABIS & MARTHOS, 1990
Figura
3. Planária.
Fonte:
AMABIS & MARTHOS, 1990
2.2.4.
Anelídeos
Os
Anelídeos são animais triploblásticos, em seu desenvolvimento embrionário,
formam-se três folhetos embrionários que dão origem a todas as partes do seu
corpo. São celomados (possuem uma cavidade corporal delimitada pela mesoderme).
Em toda a extensão do corpo, a maioria dos anelídeos apresentam cerdas,
expansões de quitina que se protegem externamente à cutícula. (vide figura 4.)
Figura
4. Minhoca
Fonte:
AMABIS & MARTHOS, 1990
2.2.5.
Moluscos
Os
moluscos normalmente apresentam um corpo constituído por uma epiderme
subjacente à concha chamada de manto ou pálio, isto é, camada responsável pela
secreção do material de construção da conha. (vide figura 5.)
Fonte:
AMABIS & MARTHOS, 1990
2.2.6.
Artrópodes
O corpo dos artrópodes
está coberto por cutícula impermeável à água e praticamente também ao gás. A
cutícula é rígida devido à quitina. A cutícula é constituída por placas
isoladas, escleritos, ligadas entre si por membranas bastante flexíveis.(vide
figura 6.)
Figura
6. Aranha
Fonte:
AMABIS & MARTHOS, 1990
2.3.Tegumento nos animais
vertebrados
Os
vertebrados constituem um grupo muito grande e diversificado, com cerca de
50.000 espécies descritas com representantes aquáticos e terrestres.
Segundo
SILVA (2004) afirma que, os vertebrados são animais mais activos que os
invertebrados, portanto necessitam de estruturas corporais mais especializadas
e complexas, que tenham um bom desempenho fisiológico.
a)
Peixes
Nos
peixes, a epiderme é formada por células, contendo muitas glândulas mucosas,
que produzem uma secreção viscosa e semitransparente (muco, que corresponde a
glicoproteínas) que diminui o atrito co a água facilitando o deslocamento do
animal. As escamas protetoras são de origem dérmica nos peixes ósseos e são
placoides de origem dermo – epidérmica nos peixes cartilaginosos (IBID, 2004). (vide figura. 7)
Figura
7. Peixe
Fonte:
SILVA, 2004
b) Anfíbios
A
epiderme dos anfíbios apresenta muitas glândulas mucosas lubrificando a parede
do corpo e a camada de queratina é muito delgada (animais “de pele nua”),
características que permitem que a pele, sempre húmida, seja a principal via
respiratória ( respiração cutânea). Alguns anfíbios apresentam glândulas de
veneno no dorso, as paratóides, encontradas no sapo (IBID, 2004). (vide figura.
8)
Figura
8. Rã
Fonte:
SILVA, 2004
c)
Répteis
O
tegumento dos répteis é destituído de glândulas e apresenta espessa camada de
queratina em placas e escamas. Em alguns répteis, em particular cobras e
lagartos, a pele (com escamas) sofre desgaste e é renovada (muda)
periodicamente. Do ponto de vista evolutivo foram os primeiros vertebrados a
conquistarem definitivamente o ambiente terrestre, pois com a espessa camada córnea, suporta bem o
clima quente sem desidratar, facto que não se observa nos anfíbios (IBID,
2004). (vide figura. 9)
A
derme apresenta cromatóforos, células com pigmentos de várias cores, que
contribuem para a mudança de cor de alguns deles (camaleão), favorecendo a
camuflagem.
Figura
9. Lagarto
Fonte:
SILVA, 2004
d)
Aves
O
tegumento das aves apresenta como anexo: penas, glândulas uropigeana (na
cauda), placas (queratina espessada nas penas) e esporas (em alguns machos –
condensação de queratina). As penas são queratinizadas e retêm entre si uma
camada de ar, que é importante na manutenção da temperatura corporal (IBID, 2004). (vide figura. 10)
Nas
aves existem várias regiões de tecido adiposo abaixo da derme que constituem
uma terceira camada a hipoderme. Essa camada ajuda a manter a temperatura
corporal constante, em torno de 41 a 42ºC.
Figura:
10. Águia Americana
Fonte:
SILVA, 2004
e)
Mamíferos
O
tegumento dos mamíferos apresenta como anexos exclusivos: glândulas mamárias,
sudoríparas e sebáceas e ainda, os pelos, que actuam como isolante térmico,
sendo ricos em queratina. Outros anexos não glandulares, são ricos em queratina,
como: unhas, cascos, cornos e chifres, esses últimos são também calcificados e
se ramifica (alce e veados) (IBID, 2004) (vide figura. 11)
Figura
11. Chita
Fonte:
SILVA, 2004
2.3.1.
Funções
do tegumento nos vertebrados
O
tegumento tem como função a proteção de doenças provenientes do meio externo, e
o recebimento de incentivos do ambiente. Vejamos:
Ø Agressão
e contestação;
Ø Determinação
da identidade sexual, através da coloração;
Especificamente
em:
Ø Peixes:
na eliminação de substâncias transformadas em energia;
Ø Anfíbios:
no acto de respirar;
Ø Aves:
como órgão viscoso que permite o transporte dessas espécies;
Ø Mamíferos:
aglomeração de gorduras.
Portanto
quando se trata de animais vertebrados há que se destacar os seguintes animais:
Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos.
2.3.2.
Diferença
do tegumento em animais domésticos
a)
Equinos:
estes animais possuem uma juba na parte dorsal do corpo denominado cirrus, os
pêlos são chamados de tapetos porque apresenta apêndices frontais, e por longos
pêlos. Na região da pata possui cirrus metetárcicos. (vide figura. 12)
Figura
12. Equinos
Fonte:
SILVA, 2004
b)
Bovinos
(grandes ruminantes): estes animais possuem no
polegar uma panícula adiposa a nível do peito denominada cirrus caudal. (vide
figura. 13)
Figura
13. Bovinos
Fonte:
SILVA, 2004
c)
Pequenos
ruminantes: estes animais apresentam pêlos brancos
que se denominam da lã. (vide figura 14.)
Figura
14. As Ovelhas
Fonte:
SILVA, 2004
d)
Carnívoros
labiais: estes animais apresentam pêlos tácteis
superior e inferior e supra orbitais com a função sensitiva. Os pelos tácteis
possuem na sua região profunda uma cavidade contendo sangue que pode vibrar
quando o pêlo toca algo. As paredes dos pelos tácteis (do queixo da face, das
vibrissas, dos lábios, da orelho externa e dos cílios) são bastantes espessas,
contendo, entre a superfície interna e externa alguns vasos capilares e
neuroterminais (vide Figura 15.)
Figura
15. O gato
Fonte:
DYCE, et al, 2007
3.
Sistema
tegumentar no homem
O
tegumento no homem é responsável por 15 a 20% do peso do animal, isso inclui as
glândulas, pêlos, escamas, etc. A pele é um órgão de revestimento e proteção do
homem, ela é o maior órgão do corpo humano (SILVA, 2004).
3.1.Características
morfológicas da pele humana
Ø Recobre cerca de 75000 cm²;
Ø Peso de 3/4.5 kg;
Ø Recebe 1/3 do sangue;
Ø
Mede
de 1 a 2 mm de espessura;
Ø
É
impermeável, elástica, áspera e regenerativa.
3.2.Pele
Segundo JACOB (1981) afirma que, a pele é o órgão que reveste a superfície
corporal. Consiste em uma cobertura superficial de tecido epitelial fixada a
uma membrana basal, de uma camada de tecido conjuntivo denso contendo as
estruturas especiais da pele, e de uma camada de tecido adiposo subcutâneo que
liga a derme as estruturas subjacentes.
3.2.1. Tipos de pele
a) Fina
Ø Cobre a maior parte do
corpo;
Ø Carece de estrato lúcido;
Ø As restantes capas sao
mais finas;
Ø Apresenta folículos
pilosos, glándulas sebáceas e glándulas sudoríparas (ecrinas e apocrinas);
b) Grossa
Ø
Cobre as palmas das mãos e as plantas dos pés;
Ø
Apresenta todos os estratos da epiderme estrato
córneo e muito grosso;
Ø
Apresenta maior quantidade de glándulas sudoríparas
écrinas;
Ø Carece de folículos
pilosos;
3.2.2.
Sistema
imunológico
A
pele conforme as demais partes do corpo também possui seu sistema de defesa,
tendo a função de combater os agentes patogênicos (micoses, alergias e etc).
Para combater seus agentes patogênicos a pele recebe do sistema circulatório
oxigénio e nutrientes para as células de defesa podendo no local haver
vasodilatação e rubor (IBID, 1981).
3.2.3.
Inervação
da pele
A
inervação da pele envolve terminações e encapsuladas formando uma rede de
receptores especializados em receber estímulos exteriores de codifica-los e transferi-los
ao sistema nervoso central por meio de nervos sensitivos para que interpretados
e se traduzam em algum tipo de sensibilidade.
3.2.4.
Receptores
sensitivos da pele
Os
receptores livres ocorrem em toda a pele, emergindo da derme e ramificando-se
entre as células da epiderme, são responsáveis pelo tacto e sensibilidade
térmica e dolorosa. Os meniscos tácteis de Merkel que aparecem enrolados na
base dos folículos pilosos são exemplo de receptores livres (JACOB, 1981).
Os
receptores encapsulados são extremidades de fibras nervosas muito ramificadas,
envoltas numa cápsula conjuntiva. Os mais importantes são:
a) Corpúsculos de
Meissner – tato.
-localizam-se
na pele espessa das mãos e pés, são receptores de tacto e pressão.
b)
Corpúsculos
de Ruffini
– calor.
-ocorrem
na pele espessa de mãos e pés e na pele pilosa do resto do corpo. São receptores
de tacto e pressão.
c)
Corpúsculos
lamelados de Paccini
– pressão.
d) Terminações Nervosas Livres: são
encontradas em todos os tecidos conjuntivos.
São
mielinizadas ou amielínicas, mas sempre de diâmetro pequeno e baixa velocidade
de condução (Grupo III ou Grupo IV). Podem ser polimodais ou unipodais
(nociceptores).
São
encontrados no tecido subcutâneo das plantas das mãos plantas dos pés,
membranas interósseas dos membros e articulações, e periósteo. São responsáveis
pela sensibilidade vibratória, (vide figura 16.)
Outros
receptores encapsulados são os fusos neuromusculares e órgãos tendinosos de Golgi
que se encontram descritos na parte sobre o aparelho locomotor.
Figura 16. Receptores Sensitivos da Pele
3.2.5.
Transplante
de pele
A
pele tem uma grande capacidade de regeneração e reparação. Se a derme é
removida, a pele sofrerá regeneração, desde que regiões isoladas do estrato
germinativo permaneçam. Numa ferida mais profunda, um novo revestimento de
epiderme é formado sobre a área desnuda por divisão ativa de células
epidérmicas na margem. Em alguns casos, este processo natural de reparação é
inadequado para assegurar um retorno eficiente da função no tecido danificado,
como em queimaduras de terceiro grau e o transplante da pele é a solução (IBID, 1981).
3.2.6.
Cicatrização
de uma ferida
Durante
a cicatrização da ferida, o sangramento acarreta, na mesma, a formação de um
coágulo, e a vasodilatação permite que células circulantes, oxigénio e
substâncias nutritivas sejam levados para área da ferida. Os restos celulares
na ferida são removidos por fagócitos, e brotos capilares aparecem no coágulo
no segundo dia. O coágulo é composto de uma rede de filamentos de uma
substância proteica chamada fibrina, e, nessa rede, os corpúsculos sanguíneos ficam
emaranhados (IBID, 1981).
3.3.
Estrutura
da pele
Na
pele existe uma camada mais externa formada pelo ectoderme, e é extremamente
importante para proteção e em alguns vertebrados possuem glândulas e pelos
associados. A camada mais profunda da pele é formada pela mesoderme e pela
crista neural, esta é uma camada estrutural, composta de fibras colágenas,
células de produtos de pigmentos e vasos sanguíneos (BEAR, 2002). (vide figura 17)
Figura 17. Estrutura da pele
Fonte: BEAR, et al 2002
3.4.
Camadas
da pele
A
pele, é constituída basicamente por 3 camadas à destacar (derme, epiderme e ectoderme) (vide figura 18.)
Figura 18. Camadas da pele
I.
Epiderme
A
camada externa ou epidérmica da pele é composta de células epiteliais
pavimentosas estratificadas. Ela consiste de 5 camadas, da superfície para
profundidade. São elas: o estrato córneo (camada
cornificada), o estrato lúcido
(camada clara), o estrato granuloso
(camada granulosa), o estrato espinhoso
(camada espinhosa) e o estrato
germinativo (camada germinativa).
a)
O
estrato córneo
Forma
a camada mais externa da epiderme e consiste em células mortas completamente
preenchidas com uma proteína chamada ceratina.
Elas são comumente chamadas células ceratinizadas e, como se descamam
continuamente, necessitam de substituição (JACOB, 1981)
O
estrato córneo consiste em 20% de água, em comparação com os70% de água do
estrato germinativo. O estrato córneo é composto de células achatadas que se
assemelham a escamas. Ele serve como uma barreira física às ondas luminosas e
térmicas, a microrganismos e à maioria dos agentes químicos. A espessura desta
camada é determinada pelo nível de estímulo desta superfície pela erosão e
suporte de peso – daí as palmas das mãos e as solas dos pés serem espessas e
haver o desenvolvimento de calos.
b)
O
estrato lúcido
esse
estrato se dispõe imediatamente abaixo do estrato córneo, não é visualizado em
pele pouco espessa. É uma camada com espessura de uma de uma a cinco células,
consistindo em células transparentes, achatadas, mortas ou em degeneração,
geralmente enucleadas (IBID, 1981).
c)
O
estrato granuloso
Esse
estrato é formado de duas a cinco camadas de células achatadas, em transição
para camadas subjacentes. Grânulos acumulados nas células nomeiam esta camada;
entretanto, os grânulos não contribuem para a cor da pele. Acredita-se que o
estrato granuloso tome parte ativa na ceratinização, um processo no qual as
células produzem ceratina e perdem seus núcleos, tornando-se mais compactas e
mais frágeis (IBID, 1981).
d)
O
estrato espinhoso
Esse
estrato consiste de várias fileiras de células “espinhosas” de forma
poliédrica. As extremidades da célula são espinhosas, daí o nome células
espinhosas. Em algumas classificações, esta camada é incluída junto ao estrato
germinativo na camada Malpighiana (IBID, 1981).
e)
O
estrato germinativo
A
camada mais profunda e mais importante da pele, contém células capazes de
sofrer divisões mitóticas. Quando novas células são formadas, elas sofrem
modificações morfológicas e nucleares à medida que se movem para a camada mais
superficial. Simultaneamente estas células dão origem a todas outras camadas da
epiderme (IBID, 1981) (vide figura 19).
A
camada basal destas células germinativas repousa numa membrana basal que
oferece uma proteção adicional contra o meio ambiente.
Figura 19.
Estratos da Epiderme
A
melanina,
o principal pigmento da pele, é formada no estrato germinativo por células
chamadas melanócitos e é transferida dos processos melanóticos para
células epiteliais circunjacentes. A
presença do caroteno é em parte responsável pela cor amarela da pele. A cor
mais escura da pele é devida à melanina:
a cor rósea origina-se dos vasos existentes na derme (não há nenhum vaso
na epiderme) (IBID, 1981).
Uma
variação no conteúdo de melanina é o principal fator responsável pelas
diferenças de cor entre as raças. Alguns grupos populacionais têm melanócitos
mais ativos na sua pele. Isso determina as raças: negra, amarela, parda e
branca. A pele intensamente pigmentada não contém necessariamente um grande
número de melanócitos, mas sim melanócitos mais ativos (IBID, 1981).
II.
Derme
(Cório)
Segundo
EPSTEIN
(1977) afirma que, a derme ou cório, que se dispõe imediatamente abaixo da
epiderme, é frequentemente chamada de pele verdadeira. Ela consiste em tecido
conjuntivo contendo fibras colágenas brancas e fibras elásticas amarelas. Na
derme estão embebidos vasos sanguíneos, nervos linfáticos, folículos pilosos e
glândulas sudoríparas.
A
derme está dividida numa camada superior, a camada
papilar, assim chamada porque ela forma projeções internas que correspondem
a depressões na epiderme que recobre (papila é a palavra latina para mamilo) e
numa camada inferior, a camada reticular,
situada entre a camada papilar e o tecido subcutâneo.) (vide figura 20.)
Figura 20. Derme, corio ou cútis
a) Tecido
subcutâneo
A
camada de tecido areolar contendo gordura, conhecida como tecido adiposo
subcutâneo ou fáscia superficial, liga a derme às estruturas subjacentes. (vide
figura 21)
b)
Couro
cabeludo
É
um tipo especial de cútis que recebe a calvária caracterizado por duas lâminas
densas (cório externamente e pericrânio internamente, aderido ao periósteo).
Entre essas duas lâminas ocorre um tecido frouxo, não gorduroso que é o tecido
subaponevrótico. (papilar da mama e eretores dos pelos) (JACOB, 1981).
3.5.
Funções
da pele
A
pele funciona na sensação, proteção,
termorregulação e secreção. Receptores sensitivos para as quatro sensações
básicas de dor, tato, temperatura e pressão estão localizados na pele. Com a
estimulação de um receptor , um impulso nervoso é enviado ao córtex cerebral,
onde é interpretado.
Ø Função
protectora: da
desidratação, rubor e borbulhas, frente a infeção bacteriana e contra os raios
ultravioletas;
Ø Função
sensitiva: receptores
para o tacto, a dor, o frio e o calor, a pressão e as vibrações;
Ø Na
regulação térmica:
mediante trocas na irrigação sanguínea e a sudação;
Ø Função
excretora de substâncias
tóxicas ao organismo;
Ø Sínteses
de vitamina D por acção dos
raios UV sobre o 7 dehidrocolesterol.
A
pele forma um revestimento elástico, resistente, que protege o homem do seu
complexo meio ambiente. Ela impede a passagem de agentes químicos e físicos
nocivos e inibe a perda excessiva de água e eletrólitos.
Evidências
experimentais indicam que a pele humana normal intacta comumente é impermeável
a água, lípidos, gordura e proteínas. Todos os gases verdadeiros de muitas
substâncias voláteis passam através da epiderme. Por exemplo, muitas mortes
resultaram da absorção de grandes quantidades de vapores de pesticidas
orgânicos. Os numerosos foliculares orifícios servem como canais para absorção.
As substâncias que passam através da pele normal são solúveis em lípidos e água
(IBID, 1981)
O
calor é perdido do corpo por condução, convecção, radiação e evaporação. Estes
processos são regulados por ativação nervosa e química das glândulas
sudoríparas e por ativação e constituição dos vasos cutâneos. A medida em que o
corpo necessita de dissipar calor, os vasos sanguíneos da pele dilatam-se,
permitindo que maior quantidade de sangue chegue à superfície com uma
resultante perda de calor (IBID, 1981).
A
pele desempenha um papel nas funções secretoras do corpo. O sebo secretado
pelas glândulas sebáceas tem propriedades antifúngicas e antibacterianas e
auxilia a manutenção da textura da pele. O suor é secreção (IBID, 1981).
3.6.
Anexos
da pele
Os
anexos associados com a pele incluem o pelo, as unhas, as glândulas sebáceas e as
glândulas sudoríparas.
a)
Pêlo
O
Pêlo é encontrado em quase toda a
superfície corporal. Cada pêlo é composto de três partes: a cutícula, o córtex
e a medula. A cutícula, a porção mais
externa, contém várias camadas de células superpostas semelhantes a escamas. O córtex, ou principal parte do pêlo,
consiste em células alongadas unidas dando um aspecto de fibras achatadas . no
pêlo escuro, as fibras contém grânulos de pigmento (JACOB, 1981).
O
eixo central, conhecido como medula,
é composto de muitas células dispostas lado a lado e contendo espaços de ar
entre elas. A medula não está presente em pelos muito finos. A porção visível
do pêlo é a haste. As células
situadas na pele formam a raíz.
Circundando a raíz está o folículo
piloso, uma invaginação tubular de epiderme envolvida por uma bainha de
tecido conjuntivo (a bainha dérmica da raíz) (JACOB, 1981). (vide figura 22.)
O
crescimento do pêlo é semelhante ao crescimento da epiderme, sendo as células
das camadas mais profundas responsáveis pela produção de novas células. Quando
as células param de crescer (fase de repouso) ele forma uma base hastiforme
(haste do pêlo) que se prende firmemente ao folículo enfraquecido por finos
filamentos de ceratina. O novo pêlo cresce solto do pêlo antigo, que é
desprendido. Homens, mulheres e crianças têm aproximadamente ao mesmo número de
folículos pilosos, mas na mulher e em crianças os pelos em muitas partes do
corpo são mais rudimentares (JACOB, 1981).
Figura 22. Estrutura do pêlo
I.
Distribuição
dos pêlos
São
chamados – lanugem – o pêlo que cobre o feto, e desaparece após o nascimento,
sendo então substituído pelos vilos.
Denominações
especiais por região:
Ø Cabelos,
couro cabeludo;
Ø Supercílios,
órbitas;
Ø Cílios,
nas pálpebras;
Ø Vibrissas,
vestíbulo nasal;
Ø Bigode,
lábio superior;
Ø Barba, face;
Ø Hircos, axilas;
Ø Pubes, região pubiana, monte púbico.
b)
Unhas
Segundo EPSTEIN (1977) afirma que as unhas são lâminas queratinizadas
que recobrem parcialmente o dorso das falanges distais de mãos e pés, com a
função precípua de protegê-las. Duas faces (superficial e profunda) e quatro
bordas (laterais, proximal e distal).
A
face profunda assenta sobre o cório que a esse nível se chama leito ungueal. A
face superficial é convexa. A borda proximal constitui a raíz da unha.
Nas
superfícies dorsais das falanges distais dos dedos das mãos e dos pés, os
folhetos epidérmicos mais externos (a camada córnea e a camada transparente)
são intensamente cornificadas formando as unhas.
O
leito da unha em cima do qual a unha se encontra, é formado pela camada germinativa.
A região espessa da camada germinativa é chamada matriz da unha.
É
nessa matriz que ocorrem as mitoses, empurrando para frente as células
previamente formadas que se cornificam, e assim causa o crescimento da unha.
Na
extremidade proximal da unha uma estreita prega da epiderme se estende sobre a
superfície lisa, formado a cutícula.
Abaixo
da ponta livre da unha a camada córnea é espessa e é chamada hiponíquio. As
unhas geralmente têm uma coloração rosada por causa da rede capilar que existe
abaixo dela.
As
unhas, uma modificação das células
cornificadas da epiderme, são compostas de ceratina dura. O ar misturado na
matriz de ceratina forma um crescente branco, a lúnula, na extremidade proximal de cada unha.
A
placa ungueal que surge na dobra proximal da unha e está ligada à prega ungueal
cresce aproximadamente 1mm por semana, a menos que seja inibida por alguma
doença. A regeneração de uma unha do dedo da mão ocorre em 3 a 5 meses; a
regeneração de uma unha do dedo do pé que tenha sido perdida ocorre em 6 a 8
meses (BRAVEMAN, 1981) (vide figura 23.)
Figura 23.
Estrutura da Unha humana
c)
Glândulas
i.
Glândulas
Sebáceas
As
glândulas sebáceas geralmente surgem das paredes dos folículos pilosos e
produzem o sebo, a substância oleosa que é a principal responsável pela
lubrificação da superfície da pele. A secreção sebácea consiste em células
inteiras que contém sebo. Quando a célula se desintegra, o sebo é secretado ao
longo da parte do pêlo em direção à
superfície da pele fornecendo um brilho cosmético. Em poucas partes do corpo
onde as glândulas não estão associadas com folículos pilosos, tais como nas
comissuras labiais, glande do pénis e pequenos lábios, os ductos se abrem
diretamente sobre a superfície da pele. As gandulas sebáceas estão ausentes nas
regiões palmares e plantares (JACOB,
1981).
O
orifício das glândulas sebáceas pode tornar-se descorado como resultado da
oxidação de substâncias gordurosas pelo ar, produzindo um “cravo”. As secreções
retidas na glândula fornecem um meio para crescimento de bactérias que produzem
pus responsável pelas espinhas e furúnculos (IBID, 1981).
ii.
Glândulas
sudoríparas
As
glândulas sudoríparas são glândulas tubulares simples encontradas na maior
parte do corpo, exceto nos lábios e na glande do pénis; a maioria (tipo écrina) não está associada aos
folículos pilosos. Elas são mais numerosas nas palmas das mãos e na plantas dos
pés.
A
porção secretora, localizada na derme do tecido subcutâneo, é um tubo enovelado
sobre si mesmo. A partir da porção secretora enovelada, o ducto excretor
espirala-se através da derme em direção à superfície. Cada tubo glandular é
delimitado com um epitélio secretor contínuo com a epiderme. O epitélio
secretor consiste de dois tipos de células: células mioepiteliais, contráteis, de forma espiculada presa a uma
membrana basal e células piramidais
que secretam o suor, repousando sobre as células mioepiteliais (IBID, 1981).
O
suor propriamente dito é praticamente inodoro. O odor é produzido pela ação de
bactérias no suor. O suor leva uma perda de calor no corpo devido ao facto de
que o calor é necessário para evaporar a água no suor; assim, o suor auxilia a
diminuição da temperatura corporal. O suor é iniciado pelo efeito de uma
elevação da temperatura sanguínea em centros cerebrais (IBID, 1981).
iii.
Glândulas
ceruminosas:
Situadas no meato acústico externo, secretam o cerúmen.
iv.
Glândulas
vestibulares nasais: Localizadas
no vestíbulo nasal.
v.
Glândulas
axilares:
região axilar, cujo produto sofre decomposição exalando cheiro próprio e
individual, o qual é mais de acentuado em certas raças ou por ocasião da
puberdade.
vi.
Glândulas
circumanais: localizadas
na cutis que circunda o ânus.
vii.
Glândulas
mamárias ou mamas: foram
tratadas em sistema genital feminino.
4.
Vasodilatação
Segundo SCHEUPLEIN (1971) afirma
que, a vasodilatação é o
processo de dilatação dos vasos sanguíneos, em consequência do relaxamento
do músculo liso presente na parede desses mesmos vasos.
Estes processos de vasoconstrição e dilatação verificam-se em animais com sistemas circulatórios fechados, isto é, possuem um sistema de vasos para o transporte do sangue que não os abandona. (vide figura 24.)
Estes processos de vasoconstrição e dilatação verificam-se em animais com sistemas circulatórios fechados, isto é, possuem um sistema de vasos para o transporte do sangue que não os abandona. (vide figura 24.)
O termo nervo ou músculo vasomotor refere-se a estruturas
(nervosas ou musculares) controladoras da vasodilatação.
4.2.
Mecanismos de Controle
A vasodilatação pode ser
controlada por vários mecanismos. A sua regulação pode ser feita naturalmente,
pelo organismo, ou por meios artificiais como medicamentos.
4.3.
Mecanismos Naturais
Figura 24. Esquema da termorregulação por
vasodilatação
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A vasodilatação é normalmente
vista como processo integrante da termorregulação, isto é, a regulação da
temperatura do organismo através de mecanismos homeostáticos, de
equilíbrio. Quando há um aumento da temperatura no exterior, ocorre um aumento
da temperatura corporal. Para contrabalançar esta
variação, o complexo hipotálamo-hipófise (que
recebe a mensagem externa) envia uma mensagem nervosa que
possibilita a vasodilatação, e consequente perda de calor para o exterior
(IBID, 1971).
4.4.
Mecanismos Artificiais
Um vasodilator é uma
substância que provoca vasodilatação. Estas substâncias podem ser utilizadas em
medicamentos de modo a possibilitar o fluxo de sangue à volta de um coágulo
sanguíneo.
Existem também bactérias
produtoras de endotoxinas que
poderão desencadear um choque séptico caracterizado pela vasodilatação
de todos os vasos de forma desadequada. O uso de vasodilatadores pode
igualmente causar o acto de corar.
4.5.
Efeitos da vasodilatação
O processo de vasodilatação
permite uma redução da pressão sanguínea, já que é disponibilizado maior
espaço para o sangue. Também
possibilita (de acordo com mecansimos de termorregulação) perda de calor para o exterior,
em situação de elevada temperatura corporal: os capilares aproximam-se da
superfície cutânea, havendo uma transferência de energia para o meio externo
(IBID, 1971).
5.
Vasoconstrição
Segundo SCHEUPLEIN,
1971 afirma que a vasoconstrição
é o processo de contração dos vasos sanguíneos, em consequência da contração do
músculo
liso presente na parede desses mesmos vasos. É o
processo oposto à vasodilatação.
Estes processos de vasodilatação e constrição verificam-se em animais com sistemas circulatórios fechados, isto é, possuem um sistema de vasos para o transporte do sangue que não os abandona. (vide figura 25.)
Estes processos de vasodilatação e constrição verificam-se em animais com sistemas circulatórios fechados, isto é, possuem um sistema de vasos para o transporte do sangue que não os abandona. (vide figura 25.)
5.2.
Mecanismos de Controle
A vasoconstrição pode ser
controlada por vários mecanismos. A sua regulação pode ser feita naturalmente,
pelo organismo, ou por meios artificiais como medicamentos.
Figura 25. Esquema da termorregulação por
vasoconstrição
Fonte: SCHEUPLEIN,
1971
A vasoconstrição é normalmente
vista como processo integrante da termorregulação, isto é, a regulação da
temperatura do organismo através de mecanismos homeostáticos, de
equilíbrio. Quando há uma diminuição da temperatura no exterior, ocorre uma
diminuição da temperatura corporal.
Para contrabalançar esta
variação, o complexo hipotálamo-hipófise (que
recebe a mensagem externa) envia uma mensagem nervosa que
possibilita a vasoconstrição, e consequente diminuição de perda de calor para o
exterior (IBID, 1971).
5.3.
Mecanismos Artificiais
Um vasoconstritor é uma substância que provoca vasoconstrição.
Exemplos de substâncias vasoconstritoras:
Ø Anti-histamínicos
Ø Dimetilargina
assimétrica
Ø Catecolamina
Ø Descongestionantes
5.4.
Efeitos da vasoconstrição
O processo de vasoconstrição
causará um aumento da pressão sanguínea. Também possibilitará (de acordo
com mecansimos de termorregulação) conservação do calor corporal,
em situação de baixa temperatura externa: os capilares contraem-se, forçando o
sangue a circular a uma maior distância da superfície cutânea, prevenindo uma
transferência de energia para o meio externo
(IBID, 1971).
6.
Constatação
Após a realização do trabalho constatou-se que, o sistema
tegumentar é o sistema de proteção dos corpos dos seres vivos e engloba a pele,
pêlos e unhas. Ele é composto por camadas como derme e epiderme (parte mais
externa). Reveste todos os órgãos vivos e constitui barreira de proteção contra
a entrada de micro-organismos no ser vivo. O tegumento humano, mais conhecido
como pele, é formado por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si: a
epiderme e a derme.
O
pigmento principal, a melanina, é formado pelos melanócitos do estrato
germinativos e injetados nas células epiteliais circunjacentes. Os melanócitos
são mais ativos nas raças escuras.
A
pele é formada por três anexos nomeadamente: pêlo, unhas e as glândulas
sebáceas e sudoríparas. O pêlo é encontrado em quase toda a superfície
corporal. Cada pêlo é composto de três partes: a cutícula, o córtex e a medula.
as unhas são compostas de queratina dura.
Quanto
as glândulas, elas podem ser sebáceas e sudoríparas: as sebáceas são abertas
geralmente no folículo piloso, as sudoríparas, glândulas tubulares espiraladas
simples os ductos do tipo mais comum se abrem diretamente na superfície de pele
Quando a
temperatura do corpo sobe, impulsos nervosos provocam dilatações dos vasos
sanguíneos da derme (vasodilatação), com isso, maior quantidade de sangue passa
a circular na pele, levando ao aumento da irradiação de calor para o meio, o
que faz o corpo esfriar. Já quando a temperatura corporal diminui, os vasos
sanguíneos da pele se contraem (vasoconstrição), com isso, menos sangue passa a
circular na superfície do corpo, o que reduz a perda de calor.
7.
Bibliografia
1.
BRAVEMAN, I. M.
: Skin signs of systemic desease. 2a
ed. Philadelphia, W.B. Saunders CO., 1981
2.
EPSTEIN.
E., EPSTEIN, E. Jr. (Eds.): Skin
Sugary. Pth Ed., Springfield, Charles C. Thomas, 1977
3. MARTHOS,
Gilberto Rodrigues, AMABIS, José Mariano,. Fundamentos
de Biologia Moderna. Ed. Moderna. 1ª edição. São Paulo, 1990
4. MASLOW,
Jacob Francone. Anatomia e Fisiologia
Animal.
5.
PILLABURY, D.
M., and HEATON, C. L.: A Manual of
Dermatology, 2a Ed., Philadelphia, W.B. Saunders CO., 1980.
6. RORQUE,
Mercês. FERREIRA, Ângela. CASTRO, Adalmiro. Biologia
12º ano. Ed. Porto. 1999
7.
SCHEUPLEIN, R.
J. et al. : Permeability of the
skin. Physiol. Rev 51:702-747, 1971.
8. TREAGEAR, R.: Physical
Functions of skin. New York, Academic Press, 1966
8.
ANEXOS
Anexo I
Figura
26. Seção da pele de um invertebrado
Fonte:
SILVA, 2004
Anexo II
Figura 27. Tegumento dos Peixes
Fonte:
SILVA, 2004
Anexo III
Figura 28. A pele dos Anfíbios
Fonte:
Silva, 2004
Anexos IV
Figura 29. Tegumento dos Répteis
Fonte:
SILVA, 2004
Anexo V
Fonte: SILVA,
2004
Anexo VI
Figura 31. Tegumento dos Mamíferos
Fonte:
SILVA, 2004
Gostei da abordagem
ResponderEliminarObrigado pelo seu desmpenho nesta brochura. Mas as figuras nao abrem
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