sexta-feira, 1 de junho de 2012

Caracteristicas Evolutivas do Tegumento


1.      Introdução

Os primeiros mamíferos eram provavelmente pequenos insectívoros de hábitos nocturnos. O seu aparecimento coincidiu com a expansão das angiospérmicas e dos insectos polinizadores que possivelmente predavam durante os seus períodos de inactividade (nocturna).

A actividade nocturna exigiu o desenvolvimento da diversas adaptações entre as quais a regulação da temperatura interna corporal (endotermia) que permitiu o desenvolvimento de actividades numa situação de temperaturas menores.

A endotermia implica por sí só um vasto conjunto de adaptações fisiológicas e anatómicas, comoseja a presença de pele no tegumento e a existência de um diafragma que possibilita aumentar a eficácia das trocas respiratórias a aumentar o metabolismo.

A pele é quase que inteiramente à prova de água, fornecendo uma eficiente e bem regulada barreira térmica, e participando na dissipação de água e nas funções termorreguladoras do corpo (TREAGEAR, 1966).

Segundo JACOB (1981) afirma que, a pele do adulto recobre em média mais de 7.500cm³ de área de superfície, pesa aproximadamente 3 quilogramas (quase duas vezes o peso do fígado ou do cérebro) e recebe cerca de 1/3 de toda a circulação sanguínea do corpo. Ela é elástica, áspera e, sob condições comuns, auto-regeneradora.

No presente trabalho abordar-se-á assuntos relacionados com as Características evolutivas do tegumento comum e os seus anexos, sendo assim, temos que o mesmo foi elaborado para o alcance dos seguintes objectivos:



1.1.Objectivos

1.1.1.      Objectivo Geral

Ø  Fazer uma abordagem sobre as características do tegumento comum nos animais e seus anexos;



1.1.2.      Objectivos Específicos

Ø  Descrever as características do tegumento nos animais invertebrados e vertebrados;

Ø  Explicar as funções do tegumento nos vertebrados;

Ø  Estabelecer diferenças do tegumento em animais domésticos;

Ø  Descrever características morfológicas da pele humana;

Ø  Distinguir as camadas epidérmicas e dérmicas da pele;

Ø  Descrever aspectos importantes das camadas da epiderme;

Ø  Explicar as funções dos melanócitos da epiderme;

Ø  Descrever os anexos da pele: pêlos, glândulas sebáceas e sudoríparas;

Ø  Descrever o crescimento do pêlo;

Ø  Mencionar as funções da pele;

Ø  Descrever algumas doenças mais comuns da pele;



1.2.Metodologia

Trata-se de um trabalho em grupo em que na composição deste recorreu-se à várias bibliografias recomendadas pelo docente, não só, como também dizer que houveram várias contribuições de ideias e criatividade de modo a encontrar outras bases sustentáveis dos conteúdos acima citados.

Usou-se também manuais das cadeiras anteriores, a fim de resolver outra questão que tem a ver com o tema.





















2.      Características Evolutivas do Tegumento comum e seus Anexos

2.1.Conceito de tegumento

O tegumento comum constitui o manto contínuo que envolve todo o organismo protegendo-o e adaptando ao meio ambiente. Esse invólucro somente é interrompido ao nível dos orifícios naturais (Narina, Boca, Olho, Orelha, Ânus, Vagina e Pénis) onde se prolonga pela respetiva mucosa.

Sob o ponto de vista anatómico o tegumento comum é formado por dois planos mais superficiais chamados cútis ou pele, é o mais profundo tela subcutânea. Dependentes da cútis encontramos uma série de estruturas chamadas Anexos Cutâneos que são os Pelos, as unhas e as glândulas sebáceas e sudoríparas ceruminosas vestibulares nasais, axilares culminais e mamas.



2.2.Tegumento nos animais invertebrados

2.2.1.      Poríferos

São considerados parazoas: animais fora do padrão normal, sem órgãos, boca ou anus. Não possuem tecidos verdadeiros, as células formam um aglomerado trabalhado de forma integrada.

O corpo dos poríferos apresenta um revestimento externo de células achatadas – a epiderme – um revestimento interno com células flageladas e providas de gola ou colarinho, chamadas coanócitos, e uma camada intermediária na qual se encontram células móveis que se deslocam intensamente por meio de pseudópodes. (vide figura 1.)


Figura 1. Esponjas

Fonte: AMABIS & MARTHOS, 1990

2.2.2.      Celenterados

Segundo AMABIS & MARTHOS, 1990 afirma que o corpo dos celenterados apresenta uma simetria radial a volta de um eixo oral-laboral, sem cabeça nem segmentação, também o corpo destes possui duas capas de células, uma epiderme externa e uma gastroderme, com pouca ou muita mesogleia entre elas, nemetocistos numa das duas capas ou em ambas. (vide figura 2.)


Figura 2. Medusa

Fonte: AMABIS & MARTHOS, 1990

2.2.3.      Platelmintes

Os platelmintes apresentam uma simetria bilateral com três folhetos embrionários, o corpo é geralmente achatado dorsoventralmente, sem verdadeira segmentação.(vide figura 3). A sua epiderme é leve e ciliada (tubelários) ou coberta por uma cutícula e com ventosas, ganchos externos ou ambos para aderir-se ao hóspede (trematodos, monogénicos e cestodos). AMABIS & MARTHOS, 1990


Figura 3. Planária.

Fonte: AMABIS & MARTHOS, 1990

2.2.4.      Anelídeos

Os Anelídeos são animais triploblásticos, em seu desenvolvimento embrionário, formam-se três folhetos embrionários que dão origem a todas as partes do seu corpo. São celomados (possuem uma cavidade corporal delimitada pela mesoderme). Em toda a extensão do corpo, a maioria dos anelídeos apresentam cerdas, expansões de quitina que se protegem externamente à cutícula. (vide figura 4.)


Figura 4. Minhoca

Fonte: AMABIS & MARTHOS, 1990



2.2.5.      Moluscos

Os moluscos normalmente apresentam um corpo constituído por uma epiderme subjacente à concha chamada de manto ou pálio, isto é, camada responsável pela secreção do material de construção da conha. (vide figura 5.)

Figura 5.  Caracol

Fonte: AMABIS & MARTHOS, 1990

2.2.6.      Artrópodes

O corpo dos artrópodes está coberto por cutícula impermeável à água e praticamente também ao gás. A cutícula é rígida devido à quitina. A cutícula é constituída por placas isoladas, escleritos, ligadas entre si por membranas bastante flexíveis.(vide figura 6.)


Figura 6. Aranha

Fonte: AMABIS & MARTHOS, 1990



2.3.Tegumento nos animais vertebrados

Os vertebrados constituem um grupo muito grande e diversificado, com cerca de 50.000 espécies descritas com representantes aquáticos e terrestres.

Segundo SILVA (2004) afirma que, os vertebrados são animais mais activos que os invertebrados, portanto necessitam de estruturas corporais mais especializadas e complexas, que tenham um bom desempenho fisiológico.

a)      Peixes

Nos peixes, a epiderme é formada por células, contendo muitas glândulas mucosas, que produzem uma secreção viscosa e semitransparente (muco, que corresponde a glicoproteínas) que diminui o atrito co a água facilitando o deslocamento do animal. As escamas protetoras são de origem dérmica nos peixes ósseos e são placoides de origem dermo – epidérmica nos peixes cartilaginosos (IBID, 2004). (vide figura. 7)


Figura 7. Peixe

Fonte: SILVA, 2004



b)      Anfíbios

A epiderme dos anfíbios apresenta muitas glândulas mucosas lubrificando a parede do corpo e a camada de queratina é muito delgada (animais “de pele nua”), características que permitem que a pele, sempre húmida, seja a principal via respiratória ( respiração cutânea). Alguns anfíbios apresentam glândulas de veneno no dorso, as paratóides, encontradas no sapo (IBID, 2004). (vide figura. 8)


Figura 8.

Fonte: SILVA, 2004



c)      Répteis

O tegumento dos répteis é destituído de glândulas e apresenta espessa camada de queratina em placas e escamas. Em alguns répteis, em particular cobras e lagartos, a pele (com escamas) sofre desgaste e é renovada (muda) periodicamente. Do ponto de vista evolutivo foram os primeiros vertebrados a conquistarem definitivamente o ambiente terrestre, pois  com a espessa camada córnea, suporta bem o clima quente sem desidratar, facto que não se observa nos anfíbios (IBID, 2004). (vide figura. 9)

A derme apresenta cromatóforos, células com pigmentos de várias cores, que contribuem para a mudança de cor de alguns deles (camaleão), favorecendo a camuflagem.


Figura 9. Lagarto

Fonte: SILVA, 2004

d)     Aves

O tegumento das aves apresenta como anexo: penas, glândulas uropigeana (na cauda), placas (queratina espessada nas penas) e esporas (em alguns machos – condensação de queratina). As penas são queratinizadas e retêm entre si uma camada de ar, que é importante na manutenção da temperatura corporal (IBID, 2004). (vide figura. 10)

Nas aves existem várias regiões de tecido adiposo abaixo da derme que constituem uma terceira camada a hipoderme. Essa camada ajuda a manter a temperatura corporal constante, em torno de 41 a 42ºC.


Figura: 10. Águia Americana

Fonte: SILVA, 2004

e)      Mamíferos

O tegumento dos mamíferos apresenta como anexos exclusivos: glândulas mamárias, sudoríparas e sebáceas e ainda, os pelos, que actuam como isolante térmico, sendo ricos em queratina. Outros anexos não glandulares, são ricos em queratina, como: unhas, cascos, cornos e chifres, esses últimos são também calcificados e se ramifica (alce e veados) (IBID, 2004) (vide figura. 11)


Figura 11. Chita

Fonte: SILVA, 2004





2.3.1.      Funções do tegumento nos vertebrados

O tegumento tem como função a proteção de doenças provenientes do meio externo, e o recebimento de incentivos do ambiente. Vejamos:

Ø  Agressão e contestação;

Ø  Determinação da identidade sexual, através da coloração;

 Especificamente em:

Ø  Peixes: na eliminação de substâncias transformadas em energia;

Ø  Anfíbios: no acto de respirar;

Ø  Aves: como órgão viscoso que permite o transporte dessas espécies;

Ø  Mamíferos: aglomeração de gorduras.

Portanto quando se trata de animais vertebrados há que se destacar os seguintes animais: Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos.



2.3.2.      Diferença do tegumento em animais domésticos

a)      Equinos: estes animais possuem uma juba na parte dorsal do corpo denominado cirrus, os pêlos são chamados de tapetos porque apresenta apêndices frontais, e por longos pêlos. Na região da pata possui cirrus metetárcicos. (vide figura. 12)


Figura 12. Equinos

Fonte: SILVA, 2004

b)     Bovinos (grandes ruminantes): estes animais possuem no polegar uma panícula adiposa a nível do peito denominada cirrus caudal. (vide figura. 13)


Figura 13. Bovinos

Fonte: SILVA, 2004



c)      Pequenos ruminantes: estes animais apresentam pêlos brancos que se denominam da lã. (vide figura 14.)


Figura 14. As Ovelhas

Fonte: SILVA, 2004



d)     Carnívoros labiais: estes animais apresentam pêlos tácteis superior e inferior e supra orbitais com a função sensitiva. Os pelos tácteis possuem na sua região profunda uma cavidade contendo sangue que pode vibrar quando o pêlo toca algo. As paredes dos pelos tácteis (do queixo da face, das vibrissas, dos lábios, da orelho externa e dos cílios) são bastantes espessas, contendo, entre a superfície interna e externa alguns vasos capilares e neuroterminais (vide Figura 15.)


Figura 15. O gato

Fonte: DYCE, et al, 2007



3.      Sistema tegumentar no homem

O tegumento no homem é responsável por 15 a 20% do peso do animal, isso inclui as glândulas, pêlos, escamas, etc. A pele é um órgão de revestimento e proteção do homem, ela é o maior órgão do corpo humano (SILVA, 2004).



3.1.Características morfológicas da pele humana



Ø  Recobre cerca de 75000 cm²;

Ø  Peso de 3/4.5 kg;

Ø  Recebe 1/3 do sangue;

Ø  Mede de 1 a 2 mm de espessura;

Ø  É impermeável, elástica, áspera e regenerativa.



3.2.Pele

Segundo JACOB (1981) afirma que, a pele é o órgão que reveste a superfície corporal. Consiste em uma cobertura superficial de tecido epitelial fixada a uma membrana basal, de uma camada de tecido conjuntivo denso contendo as estruturas especiais da pele, e de uma camada de tecido adiposo subcutâneo que liga a derme as estruturas subjacentes.



3.2.1. Tipos de pele

a) Fina

Ø  Cobre a maior parte do corpo;

Ø  Carece de estrato lúcido;

Ø  As restantes capas sao mais finas;

Ø  Apresenta folículos pilosos, glándulas sebáceas e glándulas sudoríparas (ecrinas e apocrinas);

b) Grossa

Ø  Cobre as palmas das mãos e  as plantas dos pés;

Ø  Apresenta todos os estratos da epiderme estrato córneo e muito grosso;

Ø  Apresenta maior quantidade de glándulas sudoríparas écrinas;

Ø  Carece de folículos pilosos;



3.2.2.      Sistema imunológico

A pele conforme as demais partes do corpo também possui seu sistema de defesa, tendo a função de combater os agentes patogênicos (micoses, alergias e etc). Para combater seus agentes patogênicos a pele recebe do sistema circulatório oxigénio e nutrientes para as células de defesa podendo no local haver vasodilatação e rubor (IBID, 1981).



3.2.3.      Inervação da pele

A inervação da pele envolve terminações e encapsuladas formando uma rede de receptores especializados em receber estímulos exteriores de codifica-los e transferi-los ao sistema nervoso central por meio de nervos sensitivos para que interpretados e se traduzam em algum tipo de sensibilidade.



3.2.4.      Receptores sensitivos da pele

Os receptores livres ocorrem em toda a pele, emergindo da derme e ramificando-se entre as células da epiderme, são responsáveis pelo tacto e sensibilidade térmica e dolorosa. Os meniscos tácteis de Merkel que aparecem enrolados na base dos folículos pilosos são exemplo de receptores livres (JACOB, 1981).

Os receptores encapsulados são extremidades de fibras nervosas muito ramificadas, envoltas numa cápsula conjuntiva. Os mais importantes são:

a) Corpúsculos de Meissner – tato.

­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­-localizam-se na pele espessa das mãos e pés, são receptores de tacto e pressão.

b) Corpúsculos de Ruffini – calor.

-ocorrem na pele espessa de mãos e pés e na pele pilosa do resto do corpo. São receptores de tacto e pressão.

c) Corpúsculos lamelados de Paccini – pressão.

d) Terminações Nervosas Livres: são encontradas em todos os tecidos conjuntivos.

São mielinizadas ou amielínicas, mas sempre de diâmetro pequeno e baixa velocidade de condução (Grupo III ou Grupo IV). Podem ser polimodais ou unipodais (nociceptores).

São encontrados no tecido subcutâneo das plantas das mãos plantas dos pés, membranas interósseas dos membros e articulações, e periósteo. São responsáveis pela sensibilidade vibratória, (vide figura 16.)

Outros receptores encapsulados são os fusos neuromusculares e órgãos tendinosos de Golgi que se encontram descritos na parte sobre o aparelho locomotor.














Figura 16. Receptores Sensitivos da Pele

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre e www.angelicabeauty.blogspot.com



3.2.5.      Transplante de pele

A pele tem uma grande capacidade de regeneração e reparação. Se a derme é removida, a pele sofrerá regeneração, desde que regiões isoladas do estrato germinativo permaneçam. Numa ferida mais profunda, um novo revestimento de epiderme é formado sobre a área desnuda por divisão ativa de células epidérmicas na margem. Em alguns casos, este processo natural de reparação é inadequado para assegurar um retorno eficiente da função no tecido danificado, como em queimaduras de terceiro grau e o transplante da pele é a solução (IBID, 1981).

3.2.6.      Cicatrização de uma ferida

Durante a cicatrização da ferida, o sangramento acarreta, na mesma, a formação de um coágulo, e a vasodilatação permite que células circulantes, oxigénio e substâncias nutritivas sejam levados para área da ferida. Os restos celulares na ferida são removidos por fagócitos, e brotos capilares aparecem no coágulo no segundo dia. O coágulo é composto de uma rede de filamentos de uma substância proteica chamada fibrina, e, nessa rede, os corpúsculos sanguíneos ficam emaranhados (IBID, 1981).



3.3.      Estrutura da pele

Na pele existe uma camada mais externa formada pelo ectoderme, e é extremamente importante para proteção e em alguns vertebrados possuem glândulas e pelos associados. A camada mais profunda da pele é formada pela mesoderme e pela crista neural, esta é uma camada estrutural, composta de fibras colágenas, células de produtos de pigmentos e vasos sanguíneos (BEAR, 2002). (vide figura 17)

Figura 17. Estrutura da pele

Fonte: BEAR, et al 2002

3.4.      Camadas da pele

A pele, é constituída basicamente por 3 camadas à destacar (derme, epiderme e ectoderme) (vide figura 18.)


Figura 18. Camadas da pele

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre e www.angelicabeauty.blogspot.com

I.            Epiderme

A camada externa ou epidérmica da pele é composta de células epiteliais pavimentosas estratificadas. Ela consiste de 5 camadas, da superfície para profundidade. São elas: o estrato córneo (camada cornificada), o estrato lúcido (camada clara), o estrato granuloso (camada granulosa), o estrato espinhoso (camada espinhosa) e o estrato germinativo (camada germinativa).



a)      O estrato córneo

Forma a camada mais externa da epiderme e consiste em células mortas completamente preenchidas com uma proteína chamada ceratina. Elas são comumente chamadas células ceratinizadas e, como se descamam continuamente, necessitam de substituição (JACOB, 1981)

O estrato córneo consiste em 20% de água, em comparação com os70% de água do estrato germinativo. O estrato córneo é composto de células achatadas que se assemelham a escamas. Ele serve como uma barreira física às ondas luminosas e térmicas, a microrganismos e à maioria dos agentes químicos. A espessura desta camada é determinada pelo nível de estímulo desta superfície pela erosão e suporte de peso – daí as palmas das mãos e as solas dos pés serem espessas e haver o desenvolvimento de calos.



b)     O estrato lúcido

esse estrato se dispõe imediatamente abaixo do estrato córneo, não é visualizado em pele pouco espessa. É uma camada com espessura de uma de uma a cinco células, consistindo em células transparentes, achatadas, mortas ou em degeneração, geralmente enucleadas (IBID, 1981).



c)      O estrato granuloso

Esse estrato é formado de duas a cinco camadas de células achatadas, em transição para camadas subjacentes. Grânulos acumulados nas células nomeiam esta camada; entretanto, os grânulos não contribuem para a cor da pele. Acredita-se que o estrato granuloso tome parte ativa na ceratinização, um processo no qual as células produzem ceratina e perdem seus núcleos, tornando-se mais compactas e mais frágeis (IBID, 1981).



d)     O estrato espinhoso

Esse estrato consiste de várias fileiras de células “espinhosas” de forma poliédrica. As extremidades da célula são espinhosas, daí o nome células espinhosas. Em algumas classificações, esta camada é incluída junto ao estrato germinativo na camada Malpighiana (IBID, 1981).



e)      O estrato germinativo

A camada mais profunda e mais importante da pele, contém células capazes de sofrer divisões mitóticas. Quando novas células são formadas, elas sofrem modificações morfológicas e nucleares à medida que se movem para a camada mais superficial. Simultaneamente estas células dão origem a todas outras camadas da epiderme (IBID, 1981) (vide figura 19).

A camada basal destas células germinativas repousa numa membrana basal que oferece uma proteção adicional contra o meio ambiente.


Figura 19. Estratos da Epiderme

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre e www.angelicabeauty.blogspot.com

A melanina, o principal pigmento da pele, é formada no estrato germinativo por células chamadas melanócitos e é transferida dos processos melanóticos para células  epiteliais circunjacentes. A presença do caroteno é em parte responsável pela cor amarela da pele. A cor mais escura da pele é devida à melanina:  a cor rósea origina-se dos vasos existentes na derme (não há nenhum vaso na epiderme) (IBID, 1981).

Uma variação no conteúdo de melanina é o principal fator responsável pelas diferenças de cor entre as raças. Alguns grupos populacionais têm melanócitos mais ativos na sua pele. Isso determina as raças: negra, amarela, parda e branca. A pele intensamente pigmentada não contém necessariamente um grande número de melanócitos, mas sim melanócitos mais ativos (IBID, 1981).



II.            Derme (Cório)

Segundo EPSTEIN (1977) afirma que, a derme ou cório, que se dispõe imediatamente abaixo da epiderme, é frequentemente chamada de pele verdadeira. Ela consiste em tecido conjuntivo contendo fibras colágenas brancas e fibras elásticas amarelas. Na derme estão embebidos vasos sanguíneos, nervos linfáticos, folículos pilosos e glândulas sudoríparas.

A derme está dividida numa camada superior, a camada papilar, assim chamada porque ela forma projeções internas que correspondem a depressões na epiderme que recobre (papila é a palavra latina para mamilo) e numa camada inferior, a camada reticular, situada entre a camada papilar e o tecido subcutâneo.) (vide figura 20.)


Figura 20. Derme, corio ou cútis

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre e www.angelicabeauty.blogspot.com



a)      Tecido subcutâneo

A camada de tecido areolar contendo gordura, conhecida como tecido adiposo subcutâneo ou fáscia superficial, liga a derme às estruturas subjacentes. (vide figura 21)

Figura 21. Tecido subcutâneo

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre e www.angelicabeauty.blogspot.com

b)     Couro cabeludo

É um tipo especial de cútis que recebe a calvária caracterizado por duas lâminas densas (cório externamente e pericrânio internamente, aderido ao periósteo). Entre essas duas lâminas ocorre um tecido frouxo, não gorduroso que é o tecido subaponevrótico. (papilar da mama e eretores dos pelos) (JACOB, 1981).



3.5.      Funções da pele

A pele funciona na sensação, proteção, termorregulação e secreção. Receptores sensitivos para as quatro sensações básicas de dor, tato, temperatura e pressão estão localizados na pele. Com a estimulação de um receptor , um impulso nervoso é enviado ao córtex cerebral, onde é interpretado.

Ø  Função protectora: da desidratação, rubor e borbulhas, frente a infeção bacteriana e contra os raios ultravioletas;

Ø  Função sensitiva: receptores para o tacto, a dor, o frio e o calor, a pressão e as vibrações;

Ø  Na regulação térmica: mediante trocas na irrigação sanguínea e a sudação;

Ø  Função excretora de substâncias tóxicas ao organismo;

Ø  Sínteses de vitamina D por acção dos raios UV sobre o 7 dehidrocolesterol.

A pele forma um revestimento elástico, resistente, que protege o homem do seu complexo meio ambiente. Ela impede a passagem de agentes químicos e físicos nocivos e inibe a perda excessiva de água e eletrólitos.

Evidências experimentais indicam que a pele humana normal intacta comumente é impermeável a água, lípidos, gordura e proteínas. Todos os gases verdadeiros de muitas substâncias voláteis passam através da epiderme. Por exemplo, muitas mortes resultaram da absorção de grandes quantidades de vapores de pesticidas orgânicos. Os numerosos foliculares orifícios servem como canais para absorção. As substâncias que passam através da pele normal são solúveis em lípidos e água (IBID, 1981)

O calor é perdido do corpo por condução, convecção, radiação e evaporação. Estes processos são regulados por ativação nervosa e química das glândulas sudoríparas e por ativação e constituição dos vasos cutâneos. A medida em que o corpo necessita de dissipar calor, os vasos sanguíneos da pele dilatam-se, permitindo que maior quantidade de sangue chegue à superfície com uma resultante perda de calor (IBID, 1981).

A pele desempenha um papel nas funções secretoras do corpo. O sebo secretado pelas glândulas sebáceas tem propriedades antifúngicas e antibacterianas e auxilia a manutenção da textura da pele. O suor é secreção (IBID, 1981).



3.6.      Anexos da pele

Os anexos associados com a pele incluem o pelo, as unhas, as glândulas sebáceas e as glândulas sudoríparas.

a)      Pêlo

O Pêlo é encontrado em quase toda a superfície corporal. Cada pêlo é composto de três partes: a cutícula, o córtex e a medula. A cutícula, a porção mais externa, contém várias camadas de células superpostas semelhantes a escamas. O córtex, ou principal parte do pêlo, consiste em células alongadas unidas dando um aspecto de fibras achatadas . no pêlo escuro, as fibras contém grânulos de pigmento (JACOB, 1981).

O eixo central, conhecido como medula, é composto de muitas células dispostas lado a lado e contendo espaços de ar entre elas. A medula não está presente em pelos muito finos. A porção visível do pêlo é a haste. As células situadas na pele formam a raíz. Circundando a raíz está o folículo piloso, uma invaginação tubular de epiderme envolvida por uma bainha de tecido conjuntivo (a bainha dérmica da raíz)  (JACOB, 1981). (vide figura 22.)

O crescimento do pêlo é semelhante ao crescimento da epiderme, sendo as células das camadas mais profundas responsáveis pela produção de novas células. Quando as células param de crescer (fase de repouso) ele forma uma base hastiforme (haste do pêlo) que se prende firmemente ao folículo enfraquecido por finos filamentos de ceratina. O novo pêlo cresce solto do pêlo antigo, que é desprendido. Homens, mulheres e crianças têm aproximadamente ao mesmo número de folículos pilosos, mas na mulher e em crianças os pelos em muitas partes do corpo são mais rudimentares (JACOB, 1981).


Figura 22.  Estrutura do pêlo

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre e www.angelicabeauty.blogspot.com



I.            Distribuição dos pêlos

São chamados – lanugem – o pêlo que cobre o feto, e desaparece após o nascimento, sendo então substituído pelos vilos.



Denominações especiais por região:

Ø  Cabelos, couro cabeludo;

Ø  Supercílios, órbitas;

Ø  Cílios, nas pálpebras;

Ø  Vibrissas, vestíbulo nasal;

Ø  Bigode, lábio superior;

Ø  Barba, face;

Ø  Hircos, axilas;

Ø  Pubes, região pubiana, monte púbico.



b)     Unhas

Segundo EPSTEIN (1977)  afirma que as unhas são lâminas queratinizadas que recobrem parcialmente o dorso das falanges distais de mãos e pés, com a função precípua de protegê-las. Duas faces (superficial e profunda) e quatro bordas (laterais, proximal e distal).

A face profunda assenta sobre o cório que a esse nível se chama leito ungueal. A face superficial é convexa. A borda proximal constitui a raíz da unha.

Nas superfícies dorsais das falanges distais dos dedos das mãos e dos pés, os folhetos epidérmicos mais externos (a camada córnea e a camada transparente) são intensamente cornificadas formando as unhas.

O leito da unha em cima do qual a unha se encontra, é formado pela camada germinativa. A região espessa da camada germinativa é chamada matriz da unha.

É nessa matriz que ocorrem as mitoses, empurrando para frente as células previamente formadas que se cornificam, e assim causa o crescimento da unha.

Na extremidade proximal da unha uma estreita prega da epiderme se estende sobre a superfície lisa, formado a cutícula.

Abaixo da ponta livre da unha a camada córnea é espessa e é chamada hiponíquio. As unhas geralmente têm uma coloração rosada por causa da rede capilar que existe abaixo dela.

As unhas, uma modificação das células cornificadas da epiderme, são compostas de ceratina dura. O ar misturado na matriz de ceratina forma um crescente branco, a lúnula, na extremidade proximal de cada unha.

A placa ungueal que surge na dobra proximal da unha e está ligada à prega ungueal cresce aproximadamente 1mm por semana, a menos que seja inibida por alguma doença. A regeneração de uma unha do dedo da mão ocorre em 3 a 5 meses; a regeneração de uma unha do dedo do pé que tenha sido perdida ocorre em 6 a 8 meses (BRAVEMAN, 1981) (vide figura 23.)


Figura 23. Estrutura da Unha humana

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre e www.angelicabeauty.blogspot.com



c)      Glândulas

i.        Glândulas Sebáceas

As glândulas sebáceas geralmente surgem das paredes dos folículos pilosos e produzem o sebo, a substância oleosa que é a principal responsável pela lubrificação da superfície da pele. A secreção sebácea consiste em células inteiras que contém sebo. Quando a célula se desintegra, o sebo é secretado ao longo da parte do pêlo em direção à superfície da pele fornecendo um brilho cosmético. Em poucas partes do corpo onde as glândulas não estão associadas com folículos pilosos, tais como nas comissuras labiais, glande do pénis e pequenos lábios, os ductos se abrem diretamente sobre a superfície da pele. As gandulas sebáceas estão ausentes nas regiões palmares e plantares (JACOB, 1981).

O orifício das glândulas sebáceas pode tornar-se descorado como resultado da oxidação de substâncias gordurosas pelo ar, produzindo um “cravo”. As secreções retidas na glândula fornecem um meio para crescimento de bactérias que produzem pus responsável pelas espinhas e furúnculos (IBID, 1981).



ii.                  Glândulas sudoríparas

As glândulas sudoríparas são glândulas tubulares simples encontradas na maior parte do corpo, exceto nos lábios e na glande do pénis; a maioria (tipo écrina) não está associada aos folículos pilosos. Elas são mais numerosas nas palmas das mãos e na plantas dos pés.

A porção secretora, localizada na derme do tecido subcutâneo, é um tubo enovelado sobre si mesmo. A partir da porção secretora enovelada, o ducto excretor espirala-se através da derme em direção à superfície. Cada tubo glandular é delimitado com um epitélio secretor contínuo com a epiderme. O epitélio secretor consiste de dois tipos de células: células mioepiteliais, contráteis, de forma espiculada presa a uma membrana basal e células piramidais que secretam o suor, repousando sobre as células mioepiteliais (IBID, 1981).



O suor propriamente dito é praticamente inodoro. O odor é produzido pela ação de bactérias no suor. O suor leva uma perda de calor no corpo devido ao facto de que o calor é necessário para evaporar a água no suor; assim, o suor auxilia a diminuição da temperatura corporal. O suor é iniciado pelo efeito de uma elevação da temperatura sanguínea em centros cerebrais (IBID, 1981).

iii.                Glândulas ceruminosas: Situadas no meato acústico externo, secretam o cerúmen.

iv.                Glândulas vestibulares nasais: Localizadas no vestíbulo nasal.

v.                  Glândulas axilares: região axilar, cujo produto sofre decomposição exalando cheiro próprio e individual, o qual é mais de acentuado em certas raças ou por ocasião da puberdade.

vi.                Glândulas circumanais: localizadas na cutis que circunda o ânus.

vii.               Glândulas mamárias ou mamas: foram tratadas em sistema genital feminino.



4.            Vasodilatação



Segundo SCHEUPLEIN (1971) afirma que, a vasodilatação é o processo de dilatação dos vasos sanguíneos, em consequência do relaxamento do músculo liso presente na parede desses mesmos vasos.
Estes processos de vasoconstrição e dilatação verificam-se em animais com
sistemas circulatórios fechados, isto é, possuem um sistema de vasos para o transporte do sangue que não os abandona. (vide figura 24.)

O termo nervo ou músculo vasomotor refere-se a estruturas (nervosas ou musculares) controladoras da vasodilatação.



4.2.      Mecanismos de Controle

A vasodilatação pode ser controlada por vários mecanismos. A sua regulação pode ser feita naturalmente, pelo organismo, ou por meios artificiais como medicamentos.

4.3.      Mecanismos Naturais


Figura 24. Esquema da termorregulação por vasodilatação

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A vasodilatação é normalmente vista como processo integrante da termorregulação, isto é, a regulação da temperatura do organismo através de mecanismos homeostáticos, de equilíbrio. Quando há um aumento da temperatura no exterior, ocorre um aumento da temperatura corporal. Para contrabalançar esta variação, o complexo hipotálamo-hipófise (que recebe a mensagem externa) envia uma mensagem nervosa que possibilita a vasodilatação, e consequente perda de calor para o exterior (IBID, 1971).



4.4.      Mecanismos Artificiais

Um vasodilator é uma substância que provoca vasodilatação. Estas substâncias podem ser utilizadas em medicamentos de modo a possibilitar o fluxo de sangue à volta de um coágulo sanguíneo.

Existem também bactérias produtoras de endotoxinas que poderão desencadear um choque séptico caracterizado pela vasodilatação de todos os vasos de forma desadequada. O uso de vasodilatadores pode igualmente causar o acto de corar.



4.5.      Efeitos da vasodilatação

O processo de vasodilatação permite uma redução da pressão sanguínea, já que é disponibilizado maior espaço para o sangue. Também possibilita (de acordo com mecansimos de termorregulação) perda de calor para o exterior, em situação de elevada temperatura corporal: os capilares aproximam-se da superfície cutânea, havendo uma transferência de energia para o meio externo (IBID, 1971).



5.            Vasoconstrição

Segundo SCHEUPLEIN, 1971 afirma que a vasoconstrição é o processo de contração dos vasos sanguíneos, em consequência da contração do músculo liso presente na parede desses mesmos vasos. É o processo oposto à vasodilatação.
Estes processos de vasodilatação e constrição verificam-se em animais com
sistemas circulatórios fechados, isto é, possuem um sistema de vasos para o transporte do sangue que não os abandona. (vide figura 25.)

5.2.      Mecanismos de Controle

A vasoconstrição pode ser controlada por vários mecanismos. A sua regulação pode ser feita naturalmente, pelo organismo, ou por meios artificiais como medicamentos.


Figura 25. Esquema da termorregulação por vasoconstrição

Fonte: SCHEUPLEIN, 1971



A vasoconstrição é normalmente vista como processo integrante da termorregulação, isto é, a regulação da temperatura do organismo através de mecanismos homeostáticos, de equilíbrio. Quando há uma diminuição da temperatura no exterior, ocorre uma diminuição da temperatura corporal.

Para contrabalançar esta variação, o complexo hipotálamo-hipófise (que recebe a mensagem externa) envia uma mensagem nervosa que possibilita a vasoconstrição, e consequente diminuição de perda de calor para o exterior (IBID, 1971).

5.3.      Mecanismos Artificiais

Um vasoconstritor é uma substância que provoca vasoconstrição. Exemplos de substâncias vasoconstritoras:

Ø  Anti-histamínicos


Ø  Dimetilargina assimétrica

Ø  ATP

Ø  Catecolamina

Ø  Cocaína

Ø  Descongestionantes






5.4.      Efeitos da vasoconstrição

O processo de vasoconstrição causará um aumento da pressão sanguínea. Também possibilitará (de acordo com mecansimos de termorregulação) conservação do calor corporal, em situação de baixa temperatura externa: os capilares contraem-se, forçando o sangue a circular a uma maior distância da superfície cutânea, prevenindo uma transferência de energia para o meio externo (IBID, 1971).





















6.            Constatação

Após a realização do trabalho constatou-se que, o sistema tegumentar é o sistema de proteção dos corpos dos seres vivos e engloba a pele, pêlos e unhas. Ele é composto por camadas como derme e epiderme (parte mais externa). Reveste todos os órgãos vivos e constitui barreira de proteção contra a entrada de micro-organismos no ser vivo. O tegumento humano, mais conhecido como pele, é formado por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si: a epiderme e a derme.

O pigmento principal, a melanina, é formado pelos melanócitos do estrato germinativos e injetados nas células epiteliais circunjacentes. Os melanócitos são mais ativos nas raças escuras.

A pele é formada por três anexos nomeadamente: pêlo, unhas e as glândulas sebáceas e sudoríparas. O pêlo é encontrado em quase toda a superfície corporal. Cada pêlo é composto de três partes: a cutícula, o córtex e a medula. as unhas são compostas de queratina dura.

Quanto as glândulas, elas podem ser sebáceas e sudoríparas: as sebáceas são abertas geralmente no folículo piloso, as sudoríparas, glândulas tubulares espiraladas simples os ductos do tipo mais comum se abrem diretamente na superfície de pele

Quando a temperatura do corpo sobe, impulsos nervosos provocam dilatações dos vasos sanguíneos da derme (vasodilatação), com isso, maior quantidade de sangue passa a circular na pele, levando ao aumento da irradiação de calor para o meio, o que faz o corpo esfriar. Já quando a temperatura corporal diminui, os vasos sanguíneos da pele se contraem (vasoconstrição), com isso, menos sangue passa a circular na superfície do corpo, o que reduz a perda de calor.















7.            Bibliografia



1.      BRAVEMAN, I. M. : Skin signs of systemic desease. 2a ed. Philadelphia, W.B. Saunders CO., 1981

2.      EPSTEIN. E.,  EPSTEIN, E. Jr. (Eds.): Skin Sugary. Pth Ed., Springfield, Charles C. Thomas, 1977

3.      MARTHOS, Gilberto Rodrigues, AMABIS, José Mariano,. Fundamentos de Biologia Moderna. Ed. Moderna. 1ª edição. São Paulo, 1990

4.      MASLOW, Jacob Francone. Anatomia e Fisiologia Animal.

5.      PILLABURY, D. M., and HEATON, C. L.: A Manual of Dermatology, 2a Ed., Philadelphia, W.B. Saunders CO., 1980.

6.      RORQUE, Mercês. FERREIRA, Ângela. CASTRO, Adalmiro. Biologia 12º ano. Ed. Porto. 1999

7.      SCHEUPLEIN, R. J. et al. : Permeability of the skin. Physiol. Rev 51:702-747, 1971.

8.      TREAGEAR, R.: Physical Functions of skin. New York, Academic Press, 1966

9.      Wikipédia, a enciclopédia livre e www.angelicabeauty.blogspot.com











































8.            ANEXOS

























Anexo I


Figura 26.  Seção da pele de um invertebrado

Fonte: SILVA, 2004



























Anexo II


Figura 27. Tegumento dos Peixes

Fonte: SILVA, 2004











Anexo III


Figura 28. A pele dos Anfíbios

Fonte: Silva, 2004























Anexos IV


Figura 29. Tegumento dos Répteis

Fonte: SILVA, 2004

















Anexo V

 Figura 30. Tegumento das Aves

Fonte: SILVA, 2004







Anexo VI

 

Figura 31. Tegumento dos Mamíferos

Fonte: SILVA, 2004

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