segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Zoologia Sistematica (animais vertebrados)

Os animais vertebrados são os seres vivos que possuem o organismo mais avançado em nosso planeta. Eles possuem como característica principal: medula espinhal e coluna vertebral (formada por vértebras).
Outras características importantes são o fato de possuírem músculos e esqueleto, o que permite que eles realizem movimentos mais complexos. Sua habilidade nos movimentos e sua inteligência fazem com que os vertebrados tenham uma vantagem sobre as demais espécies.
Muitos animais como os anfíbios, répteis, aves e mamíferos, inclusive o homem fazem, parte deste grupo.
A maior parte dos vertebrados possui um sistema nervoso bastante desenvolvido. Seu sistema nervoso central é composto pelo cérebro e medula espinal. Nos vertebrados inferiores o cérebro controla predominantemente as funções dos órgãos sensoriais. No caso dos vertebrados superiores, o cérebro, que é maior, permite uma troca de informação mais intensa entre as diferentes partes do organismo.
Como vimos, os vertebrados são seres vivos que possuem muitas vantagens em relação a outras espécies, contudo, é importante sabermos que eles também possuem muitas limitações.
Se fizermos uma comparação, veremos que o número de animais vertebrados (aproximadamente 50.000 espécies) é inferior ao grupo de animais invertebrados. Uma das razões é a diferença de tamanho existente entre estas duas espécies, os vertebrados geralmente são maiores, e, por esta razão, ocupam mais espaço.
Eles dividem-se em cinco grupos: mamíferos, répteis, aves, anfíbios e peixes.
Os anfíbios (latim científico: Amphibia) constituem uma classe de animais vertebrados, pecilotérmicos que não possuem bolsa amniótica agrupados na classe Amphibia. A característica mais marcante dos seres vivos da classe é o seu ciclo de vida dividido em duas fases: uma aquática e outra terrestre, apesar de haverem exceções. Estão identificadas cerca de 6000 espécies vivas de anfíbios cadastradas no Amphibian Species of the World.

Características gerais
A análise de um ser da classe dos anfíbios exige a divisão de seu ciclo vital, devido a diferenças morfofisiológicas entre as fases aquática e terrestre (adulta).
Quando jovens, a maioria das espécies de anfíbios vivem exclusivamente em ambiente aquático dulcícola, e sua estrutura corpórea é semelhante a de um alevino, realizando respiração branquial. A fase jovem, também conhecida como larval, é determinada do nascimento até a metamorfose do anfíbio, que lhe permitirá sair do ambiente aquático e fazer parte do ambiente terrestre. As larvas possuem cauda e até mesmo linha lateral como os peixes.
Já adultos, a dependência da água dos anfíbios jovens é superada parcialmente, e após a metamorfose estes animais podem deixar a água e viver em habitat terrestre. Apesar de pulmonados, os representantes dessa classe possuem uma superfície alveolar muito pequena, incapaz de suprir toda a demanda gasosa do animal. Portanto, como complemento à respiração pulmonar, os anfíbios realizam a respiração cutânea (trocas de gases através da pele), e para tanto possuem a pele bastante vascularizada e sempre umedecida.
A circulação nos anfíbios é dita fechada (o sangue sempre permanece em vasos), dupla (há o circuito corpóreo e o circuito pulmonar) e incompleta (já que há mistura do sangue venoso e artérial no coração). O coração do anfíbio apresenta apenas três cavidades: 2 átrios, nos quais há chegada de sangue ao coração; e um ventrículo, no qual o sangue é direcionado ao pulmão ou ao corpo do animal.
O seu sistema excretor apresenta rins mesonéfricos que são ligados por ureteres à bexiga, que por sua vez está ligada a cloaca. Quando no estado larval o produto de sua excreção é a amônia, porém no estado adulto excretam uréia. Quanto a locomoção, os membros da ordem anura são, em sua maioria, saltadores, as salamandras caminham e as cobras-cegas arrastam-se por contrações musculares. Na água são nadadores, sendo que quando na fase larval utilizam a cauda e quando adultos utilizam as patas, que possuem membranas interdigitais. As pererecas apresentam ventosas nos dedos.
O sistema nervoso dos anfíbios tem como principal orgão o encéfalo. Apresentam boa visão, com exceção das cobras-cegas, e tato em toda superfície corporal. O seu sistema olfativo apresenta narinas e os orgãos de Jacobson, no teto da cavidade nasal. Em sua língua se encontram botões gustativos.
Alguns anfíbios podem ser venenosos, sendo que alguns deles estão inclusive entre os animais mais venenosos. Os sapos possuem uma glândula parotóide que produz veneno. Entretanto, este veneno é eliminado apenas quando a glândula é apertada.

Reprodução
Os anfíbios apresentam 39 modos reprodutivos distintos, sendo superados em diversidade de modos reprodutivos apenas pelos peixes.
No modo mais comum, a reprodução dos anfíbios está ligada à água doce, e ocorre sexuadamente por fecundação externa (exceto os Gymnophiona e duas espécies de rãs norte-americanas do gênero Ascaphus, que a realiza internamente), na qual a fêmea libera óvulos (ainda não fecundados) envoltos em uma massa gelatinosa e o macho então lança seus gametas sobre eles para que ocorra a fecundação. Os ovos formados ficarão em ambiente aquático lêntico (lagos, lagoas e represas) até o nascimento do girino, que captura seu alimento no meio ambiente.
Formas mais especializadas de reprodução incluem: girinos que possuem saco vitelínico, ovos colocados sobre a vegetação a vários metros do chão, ovos embebidos no dorso de fêmeas exclusivamente aquáticas, ovos carregados no dorso de machos ou de fêmeas até o nascimento dos girinos, girinos se desenvolvendo no interior do estômago das fêmeas, desenvolvimento direto, ovoviviparidade, viviparidade, etc.

COMO SÃO CLASSIFICADOS? A classe Amphibia é dividida em 3 ordens: Anura, Caudata e Gymnophiona.

1. ORDEM ANURA – sapos, rãs e pererecas
Os Anuros são assim chamados por não apresentarem cauda na fase adulta. Possuem dois pares de patas. Há no mundo cerca de 3.800 espécies e sua distribuição é predominantemente tropical. A fauna brasileira é a mais rica em anfíbios anuros, contando com aproximadamente 600 espécies conhecidas.

2. ORDEM CAUDATA OU URODELA - Salamantras e Tritões
Como o nome diz, possuem cauda e, em geral, 2 pares de patas na fase adulta, embora estas possam ser reduzidas dependendo do hábito de vida do animal. Contém cerca de 500 espécies de distribuição predominantemente temperada e setentrional. No Brasil conhecemos, até o momento, somente uma espécie de salamandra que vive na região Amazônica.

3. ORDEM GYMNOPHIONA OU ÁPODA– Cecílias ou cobras-cegas.
Apresentam o corpo vermiforme, são cegos e não possuem patas. Possuem um par de tentáculos entre os olhos e as narinas, órgãos sensoriais típicos desses animais. Por viverem quase sempre no ambiente subterrâneo, são raras as oportunidades de nos deparararmos com as cecílias. que são, dessa forma, bastante desconhecidas. Há cerca de 170 espécies nessa ordem, com distribuição tropical e meridional. No Brasil existem mais ou menos 20 espécies.
A rã é um anfíbio anuro da família Ranidae, que vive na proximidade de lagos ou outros lugares úmidos. Como outros anuros, possui membrana nictante e pulmões quando adulta, mas sua respiração se dá principalmente pela pele.
Alimenta-se de insectos, vermes e outros pequenos animais, sendo quase sempre carnívora, que captura com a língua, inserida na frente da boca.
Emite sons variados que servem para diferentes propósitos como atração da fêmea e delimitação da territorialidade com outros machos. Algumas poucas espécies possuem glândulas paratóides produtoras de veneno, que no entanto são uma protecção passiva, já que não possuem mecanismos de inoculação e só têm efeito quando em contato com mucosas.
Há pelo menos doze famílias de rãs. A família Ranidae engloba as rãs verdadeiras. O género Rana, desta família, é cosmopolita.
A rã é muito usada em experimentos científicos, sendo criada em biotérios para este fim.
Como outros anfíbios, está em processo acelerado de extinção em todo o planeta, por motivos ainda ignorados. As hipóteses mais aventadas são:
-o aquecimento e conseqüente dessecamento global
-a contaminação dos lençóis de água por agrotóxicos.

1. Artrópodes
Caracteres Gerais
Os artrópodes são animais de corpo segmentado, com simetria bilateral. São triblásticos, celomados, protostômios e metazoários.
Suas principais características são: a presença de apêndices e patas articuladas, e a presença de um exoesqueleto quitinoso.
Constitui o maior filo do Reino Animalia, com 830.000 espécies.
São encontrados nos mais diversos habitats, apresentando um elevado grau de complexidade.



Classificação
As principais classes dos artrópodes são:
1- Crustacea
2- Insecta
3- Arachnida
4- Chilopoda
5- Diplopoda

Estudo comparado dos Artrópodes 2. Classe Crustácea
Caracteres gerais
Os seres que formam a classe Crustácea possuem antenas e um grande número de patas.
O corpo dos crustáceos possui um revestimento quitinoso e rígido que forma o exoesqueleto. A maioria dos organismos são marinhos.



Geralmente, o corpo é formado pela cabeça, tórax e abdômen, no entanto, nos organismos mais evoluídos ocorre a fusão da cabeça com o tórax, deixando o corpo dividido em cefalotórax e abdômen, é o que acontece com o camarão.

Sistema digestório

O sistema digestório é do tipo completo, geralmente ocorre a presença de um estômago mastigador, denominado molinete gástrico. A digestão é extracelular.
Os microcrustáceos apresentam um mecanismo eficaz que filtra a água para coletar nutrientes e organismos do fitoplâncton.

Sistema respiratório
A respiração dos crustáceos é branquial. As brânquias, que estão localizadas nas patas torácicas, se encarregam de realizar as trocas gasosas.

Sistema circulatório
O sistema respiratório dos crustáceos é aberto e lacunar. O coração está disposto dorsalmente, recebendo das brânquias o sangue arterial, que em seguida é distribuído em todo o corpo.

Sistema excretor
A excreção dos crustáceos é realizada pelas glândulas verdes ou antenárias.

Sistema nervoso
É formado por gânglios cerebróides e uma cadeia nervosa ganglionar ventral.

Reprodução
Geralmente, os crustáceos são unissexuais, apresentando a abertura genital na porção ventral.
Grande parte dos crustáceos são dióicos, mas existem algumas espécies monóicas. A fecundação é sexuada, podendo ser externa ou interna. O desenvolvimento pode ser direto ou indireto. Apresentam diformismo sexual. Nos microcrustáceos pode ocorrer a paternogênese.
Apresentam a heteromorfose que é a capacidade de regeneração de uma parte diferente daquela que foi perdida.
Além disso, apresentam também a autotomia, um mecanismo de defesa que consiste na auto-amputação e posterior regeneração, a parte fragmentada fica com o predador enquanto o animal foge.

Hábitat
Os crustáceos são animais que vivem em ambientes aquáticos, marinhos ou de água doce. Também podem ser encontrados nas areias das praias, em terra úmida, na lama do mangue, e presos às rochas.

Sistemática
A classe dos crustáceos apresenta mais de 25.000 espécies, que estão divididas em dois grupos: entomocrustáceo, formados pelas espécies primitivos, e malacrustáceos, formado pelas espécies mais evoluídas.

Subclasse 1 Branquiopoda
Habitam predominantemente ambientes de água doce. São microscópicos.
Exemplo: Daphina pulex, conhecida como pulga d’água.

Subclasse 2 Copepoda
São microscópicos, e muitos são parasitas de peixes.
Exemplo: Cyclops sp, vetor do botriocéfalo e filaria de Medina.

Subclasse 3 Ostracoide
São seres envolvidos por uma concha bivalve. São encontrados em ambientes marinhos e de água doce.
Exemplo: Eucypris sp.

Subclasse 4 Cirripedia
São seres que vivem em ambientes marinhos. São fixos e protegidos por uma carapaça calcária.
Exemplo: Mitella e Balanus.

Subclasse 5 Malacrostaca
São macroscópicos e bem evoluídos. São divididos em três ordens: Isopoda, Amphipoda e Decapoda.

Ordem 1 Isopoda
São seres que possuem o corpo reduzido dorsoventralmente.
Exemplos: Armadillidium sp (tatuzinho de jardim) e Ligia (baratinha da praia).

Ordem 2 Amphipoda
São animais com o corpo reduzido lateralmente, e que habitam principalmente em água salgada.
Exemplo: Gammarus, Caprella e Hyalella.

Ordem 3 Decapoda
São animais com o corpo reduzidos lateralmente ou achatados. A maioria vive em ambiente marinho.
Exemplo: Cragon; Penaeus – camarão; Panulirus – lagosta; Pagurus - eremita; Cancer – caranguejo comestível; Callinectes – siri comestível.

Fonte: FAVALLI, L. et al. A escola é nossa: ciências. 4º ano/ 3ª série, ensino fundamental. 2 ed. São Paulo: Scipione, 2007.

1. Insetos
A classe Insecta apresenta a maior biodiversidade do planeta Terra.

Características gerais
Os insetos são triblásticos, celomados e protostômios. As principais características dos insetos são:
- possuem 1 par de antenas (díceros);
- possuem 3 pares de patas (hexápodes);
- o corpo é dividido em: cabeça; tórax e abdômen;
- possuem patas e apêndices articulados;
- suas asas e patas são originadas no tórax.

Os insetos possuem 4 tipos de asas:
a) Membranosas: finas e transparentes. Ocorre nas moscas.
b) Pergamináceas: finas, opacas, flexíveis e coloridas. Está presente em baratas.
c) Élitros: espessas e opacas. Os besouros apresentam este tipo de asa.
d) Hemiélitros: são élitros na base e membranosa na ponta. Está presente nos barbeiros.

Sistema digestório
O sistema digestório dos insetos é do tipo completo, formado pela boca, faringe, esôfago, papo, moela, estômago, intestino, ânus, e glândulas salivares como órgãos anexos.
Está dividido em três partes: estomodeu, de origem ectodérmica; mesodeu, de origem mesodérmica; proctodeu, de origem ectodérmica.
O estomodeu e o proctodeu são revestidos por uma estrutura quitinosa.

A classificação do aparelho bucal ocorre de acordo com o tipo de alimentação do inseto:
Gafanhoto: mastigador ou moedor Abelhas: lambedor
Borboleta: sugador
Pulgas: picador-sugador
Mosca doméstica: picador-não sugador

Respiração
A respiração dos insetos é traqueal. As traquéias ligam as células do corpo com o meio externo, realizando as trocas gasosas.

Sistema circulatório
O sistema circulatório dos insetos é do tipo aberto ou lacunar. O coração é dorsal ao abdômen e tem forma tubular. O sangue dos insetos é incolor e denominado hemolinfa, e não transporta gases respiratórios, apenas os alimentos.

Sistema excretor
Os tubos de Malpighi são encrregados de realizar a excreção.

Sistema nervoso
O sistema nervoso dos insetos é do tipo ganglionar. Apresenta um longo cordão nervoso ventral constituído de gânglios ventrais que estão ligados ao cérebro por um anel nervoso.

Sistema Sensorial
Os principais órgãos de sentido dos insetos são: os olhos e as antenas.
Os olhos podem ser simples (ocelos) ou compostos (facetados), podendo distinguir cores até ultravioleta.
As antenas são responsáveis pela sensibilidade olfativa.
Além disso, os pêlos e órgãos cordotonais das patas são responsáveis pela sensibilidade auditiva; a sensibilidade táctil é encontrada nas cerdas apêndices, e a sensibilidade gustativa é percebida pelos palpos bucais.

Reprodução
São animais de sexos separados que se reproduzem sexuadamente, e que apresentam diformismo sexual. A fecundação é interna e o desenvolvimento pode ser direto ou indireto, ocorrendo metamorfose. Em alguns insetos pode ocorrer a partenogênese, neotenia ou poliembrionia.

Sistemática
A classe Insecta é formada por aproximadamente 750.000 insetos.

Subclasse 1 Apterigota
Insetos que não possuem asas e não apresentam metamorfose.
Ordem 1
Thysanura
Exemplo: traça dos livros
Subclasse 2
Pterigotas
Insetos que possuem asas e apresentam metamorfose. São divididos em dois grupos:
1º grupo
Hemimetábolos
A metamorfose é parcial: ovo → ninfa → imago (adulto)
Ordem 2
Ortoptera
Exemplos: Gafanhoto, barata, bicho-pau, grilo, louva-a-deus.
Ordem 3
Ephemeroptera
Exemplo: siriruíra
Ordem 4
Dermaptera
Exemplo: lacrainha
Ordem 5
Odonata
Exemplo: libélula
Ordem 6
Isoptera
Exemplo: Cupim, térmitas
Ordem 7
Anoplura
Exemplo: Piolho
Ordem 8
Hemíptera
Exemplo: Barbeiro, percevejo-do-mato, barata-d’ água.
Ordem 9
Homoptera
Exemplo: cigarras, afídeos, jequiritinóia
2º Grupo Holometábolos
São insetos com a metamorfose completa: ovo → larva → pupa → imago (adulto).
Para as borboletas e mariposas, as fases da metamorfose são denominadas: ovo → lagarta → crisálida → adulto.
Ordem 10
Lepidoptera
Exemplo: borboleta, mariposa, bicho-da-seda, traça-de-roupa.
Ordem 11
Diptera
Apresentam duas subordens: Nematocera e Brachicera.
Subordem 1
Nematocera
São os mosquitos com antenas longas.
Exemplo: Cullex sp; Aedes aegypti; Anopheles sp; Phlebotomus intermedius; Simulidium.
Subordem 2
Brachicera
São moscas de antenas curtas.
Exemplo: Musca domestica; Glossina palpalis; Drosophila melanogaster;
Dermatobia hominis.
Ordem 12
Siphonaptera
Exemplo: pulga (Pulex irritans) e bicho do pé (Tunga penetrans), pulga do rato (Xenopsylla cheops).
Ordem 13 Coleoptera
Exemplo: besouro, joaninha.
Ordem 14 Hymenoptera
Exemplo: abelhas, vespas e formigas.

Quimica Basica

Introdução
A matéria é aquilo que existe, aquilo que forma ascoisas e que pode ser observado como tal; é sempre constituida de particulas elementares com massa não nula (comoos ótomos, e em escala, os protões, neutrões e electrões).
De acordo com as descobertas da física do séc. XX, também pode-se definir matéria como energia vibrando em baixa frequência. A concepção de matéria em oposição a energia, que perdurava na física desde a idade média, perdeu um pouco do sentido com a descoberta (anunciada em teoria por Albert Einstein) de que a matéria era uma forma de energia.
Trata-se de um trabalho de natureza científica, cujo, o seu tema é: propriedades gerais da matéria e das substâncias.
Sendo assim temos a dizer que o trabalho foi elaborado para o alcance dos seguintes objectivos:

Propriedades Gerais da Matéria
A matéria tem 8 propriedades gerais, isto é, 8 características comuns a toda e qualquer porção de matéria: inércia, massa, extensão, impenetrabilidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade e descontinuidade.

- inércia:
A matéria conserva seu estado de repouso ou de movimento, a menos que uma força aja sobre ela. No jogo de sinuca, por exemplo, a bola só entra em movimento quando impulsionada pelo jogador, e demora algum tempo até parar de novo.

- massa:
É uma propriedade relacionada com a quantidade de matéria e é medida geralmente em quilogramas. A massa é a medida da inércia. Quanto maior a massa de um corpo, maior a sua inércia. Massa e peso são duas coisas diferentes. A massa de um corpo pode ser medida em uma balança. O peso é uma força medida pelos dinamômetros.

- extensão:
Toda matéria ocupa um lugar no espaço. Todo corpo tem extensão. Seu corpo, por exemplo, tem a extensão do espaço que você ocupa.

- impenetrabilidade:
Duas porções de matéria não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. Comprove a impenetrabilidade da matéria: ponha água em um copo e marque o nível da água com esparadrapo. Em seguida, adicione 3 colheres de sal. Resultado: o nível da água subiu. Isto significa que duas porções de matéria (água e sal), não podem ocupar o mesmo lugar no espaço (interior do copo) ao mesmo tempo.

- compressibilidade:
Quando a matéria está sofrendo a ação de uma força, seu volume diminui. Veja o caso do ar dentro da seringa: ele se comprime.

- elasticidade:
A matéria volta ao volume e à forma iniciais quando cessa a compressão. No exemplo anterior, basta soltar o êmbolo da seringa que o ar volta ao volume e à forma iniciais.

- divisibilidade:
A matéria pode ser dividida em partes cada vez menores. Quebre um pedaço de giz até reduzi-lo a pó. Quantas vezes você dividiu o giz !?

- descontinuidade:
Toda matéria é descontínua, por mais compacta que pareça. Existem espaços entre uma molécula e outra e esses espaços podem ser maiores ou menores tornando a matéria mais ou menos dura.



PROPRIEDADES ESPECÍFICAS DA MATÉRIA

- organolépticas:
a)cor: a matéria pode ser colorida ou incolor. Esta propriedade é percebida pela visão;

b)brilho: a capacidade de uma substância de refletir kluz é a que determina o seu brilho. Percebemos o brilho pela visão;

c)sabor: uma substância pode ser insípida (sem sabor) ou sápida (com sabor). Esta propriedade é percebida pelo paladar;

d)odor: a matéria pode ser inodora (sem cheiro) ou odorífera (com cheiro). Esta propriedade é percebida pelo olfato;


- físicas:
Entre as propriedades físicas encontram-se o ponto de fusão, o ponto de ebulição e o calor específico, mas vamos estudar outras duas propriedades:

a)densidade: é o resultado da divisão entre a quantidade de matéria 'massa) e o seu volume. A densidade absoluta de um corpo é igual a m/v. Se a massa é medida em gramas e o volume em cm cúbicos, a densidade é obtida em gramas por cm cúbicos. Ex: Qual a densidade de um corpo que tenha massa de 200 g e está ocupando um volume de 2000 cm cúbicos ? É de 0.1 g/cm cúbico.

b)dureza: é a resistência que a superfície de um material tem ao risco. Um material é considerado mais duro que o outro quando consegue riscar esse outro deixando um sulco. Para determinar a dureza dos materiais, usamos uma escala de 1 a 10. O valor um corresponde ao mineral menos duro que se conhece, o talco. O valor 10 é a dureza do diamante, o mineral mais duro que se conhece.